Os eclipses lunares acontecem quando o Sol e a Lua estão exatamente em lados opostos da Terra. Quando esse alinhamento acontece, o nosso planeta impede que parte da luz do Astro-Rei chegue até o satélite natural.
A nossa atmosfera também filtra a luz e dá à Lua um toque avermelhado, motivo pelo qual esse fenômeno é chamado por alguns de “Lua de Sangue”.
A fase total desse eclipse será de curta duração, de cerca de 15 minutos. O melhor lugar para visualizá-lo será do leste da Austrália, da Nova Zelândia e das Ilhas Pacíficas. Já aqui no Brasil, só a fase parcial do eclipse poderá ser vista, a partir das 6h45 (horário de Brasília).
Se assistir o eclipse vai ser difícil, a superlua poderá ser vista por observadores de todo o mundo se o céu noturno estiver limpo.
Superlua é o nome dado para luas novas e cheias que acontecem no perigeu, como é chamado o ponto da órbita lunar mais próximo da Terra. Durante esse período, o satélite fica a 363 mil quilômetros do nosso planeta. Por estar mais perto, a Lua parecerá maior e mais brilhante que o normal.
Essa é a segunda e a maior superlua deste ano — na primeira, em 26 de abril, o satélite estava 157 km mais longe que agora.
Segundo a Nasa, as superluas e os eclises são fenômenos diferentes, que nem sempre ocorrem ao mesmo tempo. “Este mês traz uma oportunidade excelente de aproveitar a vista”, diz o site da agência.
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