A rede terapêutica proporciona vários benefícios como redução de gasto energético e alinhamento postural. O método incentiva a posição flexora da criança e fortalece seu tônus, sua elasticidade e resistência. O aconchego durante o uso da rede é uma consequência de todo o cuidado dos profissionais da saúde.
Merivânia Fernandes Alves é mãe da pequena Maria Cecília, que continua internada na UTI Neonatal da unidade para ganhar peso. Após o nascimento da bebê, de 27 semanas no dia 14 de fevereiro, a mãe precisou ser transferida para a unidade devido às complicações do parto. Enquanto aguarda a recuperação da filha em casa, diariamente recebe imagens e informações da pequena utilizando a rede. "A enfermeira disse que ela estava só chorando e, quando a colocaram na redinha, ela se acalmou e dormiu a noite toda", comemora.
Para que o bebê possa utilizar a rede, deve estar clinicamente estável, ter peso entre 1kg e 2kg e demonstrar sentir-se confortável para o uso da terapia. Caso aprovados, o uso é iniciado de acordo com a tolerância do bebê.
O método de humanização tem o intuito de recriar o útero materno e o cuidado com os bebês prematuros vai além da tecnologia de incubadora e respiradores, explica a fisioterapeuta Pollyana Azevedo. "A fisioterapia tem um olhar voltado para o melhor conforto respiratório dos prematuros e do adequado desenvolvimento neuropsicomotor", fala.
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