Sob o risco de romper o teto de gastos, o Ministério da Economia se desdobra para encontrar uma opção de custeio do novo programa. Afinal, o Auxílio Brasil entra como aposta eleitoral para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022. No entanto, o temor de economistas é de que sem o novo projeto, o Auxílio Emergencial seja esquecido definitivamente pelo Governo ou sofra uma interrupção como entre o fim de 2020 e o início de 2021, quando os milhões de pessoas ainda apenados pela pandemia de Covid-19 e que dependem do recurso ficaram desamparados.
"Para esse cidadão, a situação é extremamente preocupante. A economia está iniciando o processo de retomada, mas a gente sabe que a última coisa que volta é o emprego. Ainda mais para esse perfil de população de baixa qualificação, baixa escolaridade e mais vulnerável, o público do Auxílio Emergencial", observa João Mário de França, diretor geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
Uma renovação do Auxílio Emergencial já é cogitada entre os especialistas e ventilada nos bastidores de Brasília, uma vez que os danos causados pela pandemia ainda não cessaram no País. Líderes partidários descrentes com a aprovação do Auxílio Brasil, inclusive, cogitam a possibilidade de uso da cláusula de calamidade pública.
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