segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Fora do ar há 10 dias, Conecte SUS deve voltar a funcionar até esta quarta, diz ministro

Há 10 dias, a população e os profissionais da área seguem sem acesso a dados sobre imunização, medicação e atendimentos após ataque de hackers que derrubou o portal do Ministério da Saúde e demais plataformas vinculadas à pasta.

Desde então, o 'Conecte SUS'  — aplicativo também usado para emissão do passaporte da vacina contra a Covid — está fora do ar.

A invasão foi registrada no último dia 10 de dezembro. Três dias depois, a previsão do ministro Marcelo Queiroga era de que essa ferramenta voltasse a operar normalmente até a última quarta-feira (14).

No entanto, não houve avanços. Nesta segunda (20), o Ministério da Saúde informou que atua para restabelecer os sistemas 'o mais rápido possível', mas não deu um prazo para regularizar a situação.

Portanto, ainda não se sabe quando o ConecteSUS volta a funcionar. Não há sequer previsão.

"O Ministério da Saúde informa que está trabalhando, sem medir esforços, para restabelecer o mais rápido possível os sistemas para registro e emissão dos certificados de vacinação", informou , em nota. 

"A pasta destaca que o processo para recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 foi finalizado na última semana e que todos os dados foram recuperados com sucesso", finalizou.

OUTROS ATAQUES
 
Neste ano, os sistemas do Ministério da Saúde já sofreram outros dois ataques. Em ambos, os invasores criticaram a segurança de dados do órgão.

No fim de janeiro, um hacker invadiu sistemas do Ministério da Saúde, mas não houve vazamento de informações, apenas críticas à plataforma. "ESTE SITE ESTÁ UM LIXO!", afirmava a mensagem, escrita em letras maiúsculas, que ficou visível no 'FormSUS' — um serviço do DataSUS que reúne informações de pacientes da rede pública de saúde.

Poucas semanas depois, em fevereiro, uma invasão similar ocorreu no FormSUS.

"Arrumem esse site porco ou na próxima vai vazar os dados dos responsáveis por essa porcaria", dizia a mensagem deixada pelo invasor.

No fim de 2020, junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a pasta teve sistemas atacados pelo grupo hacker português CyberTeam.

Na época, também houve prejuízo em relação à divulgação de dados sobre a Covid-19. 

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