segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Monitor aponta seca mais branda no Ceará entre novembro e dezembro de 2021

Segundo dados do Monitor de Secas do Brasil, que referem-se ao período entre novembro e dezembro de 2021, o Ceará registrou uma queda de ocorrência do fenômeno. O Nordeste teve a menor severidade do mês e foi a única região a não ter registro de seca extrema ou seca excepcional no período.

A maior ocorrência de secas em dezembro foi observada no Sudeste, que registrou 8% de seca excepcional – a mais severa da escala do Monitor. Seis estados registraram seca em 100% do território no último mês de 2021: Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

O Distrito Federal aparece como única unidade da Federação livre do fenômeno e os demais 14 estados acompanhados pelo Monitor apresentam entre 10,7% e 97,9% de suas áreas com seca.

O Distrito Federal aparece como única unidade da Federação livre do fenômeno e os demais 14 estados acompanhados pelo Monitor apresentam entre 10,7% e 97,9% de suas áreas com seca.

A Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará (SRH) considera que em dezembro a ocorrência de chuvas foi muito acima da média no Estado. Segundo a pasta essa foi a causa principal para diminuição da seca no Nordeste. Outro destaque foi a atenuação do fenômeno no sudeste do Piauí, norte de Sergipe e sudoeste de Alagoas, locais onde a seca passou de grave para moderada.

Monitor de Secas

O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da situação da seca, cujos resultados consolidados são divulgados por meio do Mapa do Monitor de Secas. Mensalmente informações sobre a situação de secas são disponibilizadas até o mês anterior, com indicadores que refletem o curto prazo (últimos 3, 4 e 6 meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses), indicando a evolução da seca na região.

O projeto tem como objetivo integrar o conhecimento técnico e científico já existente em diferentes instituições estaduais e federais para alcançar um entendimento comum sobre as condições de seca, como: sua severidade, a evolução espacial e temporal, e seus impactos sobre os diferentes setores envolvidos.

Um amplo grupo de especialistas e instituições (entidades federais e estaduais, universidades e a sociedade civil) colaboram para o desenvolvimento do Monitor de Secas em uma base piloto com foco na região semiárida do País. No Ceará, a Secretaria dos Recursos Hídricos, por meio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), colabora com informações.

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