O Ceará já recebeu cerca de 32 mil doses do novo imunizante da Pfizer, cuja distribuição aos municípios será realizada já na próxima semana, entre os dias 16 e 23.
As informações são do epidemiologista Antonio Lima, secretário executivo de Vigilância em Saúde.
A imunização será realizada de forma escalonada, iniciando por grupos prioritários:
FASE 1
▪︎Pessoas de 70 anos ou mais, que já têm mais de 4 meses da 4ª dose;
▪︎ Pessoas a partir de 12 anos em Instituições de Longa Permanência e os trabalhadores desses locais;
▪︎ Pessoas imunocomprometidas;
▪︎ Indígenas e quilombolas.
FASE 2
▪︎ Idosos de 60 a 69 anos;
FASE 3
▪︎ Gestantes e puérperas;
FASE 4
▪︎ Profissionais de saúde;
FASE 5
▪︎ Pessoas com deficiência permanente.
A previsão é de que o Estado receba do Ministério da Saúde mais 64.800 doses da vacina bivalente ainda no dia 15 deste mês. Uma semana depois, no dia 22, o maior lote desembarca no Ceará, com 632.280 unidades do novo imunizante. No total, a primeira fase contemplará 729.480 cearenses.
A previsão é de que o Estado receba do Ministério da Saúde mais 64.800 doses da vacina bivalente ainda no dia 15 deste mês. Uma semana depois, no dia 22, o maior lote desembarca no Ceará, com 632.280 unidades do novo imunizante. No total, a primeira fase contemplará 729.480 cearenses.
As datas para início cada fase serão definidas pelos municípios, que são os responsáveis por organizar a aplicação dos imunizantes. De acordo com Antonio Lima, as secretarias podem abranger vários públicos de forma simultânea, já que há doses suficientes para isso.
QUEM PODE TOMAR A VACINA BIVALENTE
Poderão tomar a nova vacina pessoas a partir de 12 anos de idade que já foram imunizadas, obrigatoriamente, com com pelo menos duas doses da vacina anterior: ou seja, que completaram o esquema vacinal primário.
“Nossa meta é 90% da população alvo, de forma escalonada. A estimativa do Ceará na primeira fase é de vacinar quase 620 mil pessoas”, complementa Antonio.
A vacina bivalente, produzida pela Pfizer, é uma atualização da proteção contra o coronavírus, e possui duas fórmulas: ambas com a mesma eficácia, como reforça a empresa.
“A ideia é que esse impulso seja para produção de anticorpos mais específicos para a Ômicron e suas subvariantes”, explica o secretário Antonio Lima.
IMPORTÂNCIA DO REFORÇO
Em entrevista o imunologista Edson Teixeira, professor do Departamento de Patologia e Medicina Legal da Universidade Federal do Ceará (UFC), explicou que a chegada da vacina bivalente confere mais segurança à população, num momento em que a maioria já tomou a 4ª dose comum há mais de 6 meses.
“Não dá pra precisar como está a imunidade da população. Obviamente, a proteção permanece, porque não vemos aumento de casos. Mas a chegada da vacina bivalente é muito importante, porque protegerá contra a cepa original e as subvariantes da ômicron”, pontua Edson.
Via: DN
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