De acordo com o coordenador da Organização de Procura de Órgãos (OPO) da Santa Casa, Thiago Ribeiro, seis vidas serão salvas graças à solidariedade da família do paciente doador. “Sem o ‘sim’ da família, esta doação não teria sido possível. Somos imensamente gratos a essas pessoas, que por meio desse ato de amor e solidariedade, mesmo após a morte de seu ente querido, contribuíram para salvar a vida de outras pessoas, que agora saíram da fila de transplantes”, ressalta.
Todo o processo de captação foi articulado entre a Santa Casa de Sobral e a Central de Transplantes do Ceará, responsável por coordenar as atividades de transplantes no âmbito estadual. O procedimento, considerado de alta complexidade, envolveu duas equipes de profissionais dos Hospitais de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM) e Hospital São Carlos.
Mobilização que salva vidas
A doação de múltiplos órgãos só é feita mediante a identificação de morte encefálica. Para que se obtenha esse diagnóstico, o paciente é submetido a avaliações, testes e exames para fechamento do protocolo.
“É emocionante acompanhar o trabalho da equipe da OPO da Santa Casa que se empenhou para realizar a captação, desde o diagnóstico de morte encefálica do paciente até a sensibilização da família em relação à doação”, ressalta a diretora assistencial da Santa Casa de Sobral, Fabiara Parente.
O coração foi o primeiro órgão a ser levado em direção ao Aeroporto de Sobral, escoltado pela Guarda Civil Municipal, onde seguiu de avião em direção ao hospital transplantador, em Fortaleza.
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