Arthur Lira, de 51 anos, é natural de Maceió. Ele é empresário, advogado e agropecuarista, líder do PP, está no terceiro mandato de deputado federal. Além de Jair Bolsonaro, tem apoio do PP, PL, PSL, Pros, PSC, Republicanos, Avante, Patriota, PSD, PTB e Podemos.
Ele é alvo de duas ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF), das quais nega envolvimento. Um se trata do “quadrilhão do PP”, quando o partido foi acusado de crimes contra a Petrobras, Caixa Econômica e Ministério das Cidades.
Lira também é acusado de receber propina de R$106 mil para manter o cargo do ex- presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Francisco Colombo. Além disso, é acusado pela ex-mulher, Jullyene Cristine Santos, de injúria e difamação.
Sessão
A sessão para eleger o novo titular da Casa ocorreu no Plenário Ulysses Guimarães e foi conduzida pelo atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que chorou na despedida. Cada candidato teve dez minutos para defender as propostas.
O processo de votação foi presencial e secreto, com 21 urnas eletrônicas distribuídas pelo Plenário e pelos salões Verde e Nobre, que ficaram restritos aos parlamentares.
Apuração
Cada urna eletrônica recebeu até cinco deputados federais por vez, para evitar aglomerações de pessoas e manter o distanciamento social. Cada parlamentar registrou os 11 votos de uma só vez na urna eletrônica.
A apuração foi realizada por cargo, iniciando-se pelo presidente da Câmara. Para ser eleito, o candidato precisa da maioria absoluta dos votantes em primeira votação ou ser o mais votado no segundo turno. Depois de eleito o novo presidente, são apurados os votos dos demais integrantes da Mesa Diretora.
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